Resumo:
Por meio da utilização de escalas que avaliam a funcionalidade é possível mensurar o nível
funcional do paciente, assim como pode-se orientar as condutas mais adequadas para cada
paciente. Porém ainda existem barreiras ao trabalho da fisioterapia na terapia intensiva, o que
pode contribuir para uma conduta ineficaz. O objetivo foi investigar o perfil dos
fisioterapeutas e as escalas de funcionalidade que utilizam para avaliação de
pacientes críticos, assim como identificar as possíveis barreiras para sua utilização e a
importância da mobilização precoce como conduta empregada. Trata-se de um estudo
transversal e exploratório com fisioterapeutas atuantes em Unidades de Terapia Intensiva
(UTI) de dois hospitais brasileiros. Um questionário online foi enviado via e-mail para
investigar o perfil desses profissionais; assim como seu conhecimento sobre escalas de
funcionalidade e as barreiras para sua aplicação. Trinta e nove profissionais com idade média
de 32 ± 6,7 anos responderam ao questionário. Sobre a utilização de escalas de funcionalidade
na UTI, 36 (92,3%) afirmaram conhecer alguma escala. Já com relação as barreiras para
aplicação das escalas 27 (71,1%) dos profissionais encontram barreiras, em especial as
relacionadas ao paciente. A maioria dos profissionais possuem conhecimento em relação a
aplicação de escalas de funcionalidade, porém a maioria também identifica barreiras para a
implementação dessas avaliações, sendo estas impostas pelo próprio paciente, o que mais
impede que a avaliação seja realizada.
Descrição:
SILVA, Beatriz Rozendo da. O uso de escalas de funcionalidade em terapia intensiva e barreiras para sua utilização: um SURVEY online. 2021. 24f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2021.