Resumo:
O envelhecimento é um processo fisiológico do corpo humano, entretanto, complexo. Neste ano de 2020, 9,83% da população brasileira constitui-se de idosos. Até 2060 este índice tende a chegar a 25,49% da população total, segundo o IBGE. O aumento na utilização de medicamentos justifica-se pela prevalência de doenças crônicas não transmissíveis e degenerativas advindas deste processo. As implicações da Polifarmácia envolvem o aumento de interações medicamentosas, reações adversas e a utilização de medicamentos que podem não se enquadrar na farmacoterapia ideal para o paciente. Objetivou-se refletir acerca da Polifarmácia na farmacoterapia de idosas participantes de um grupo de convivência na Paraíba. A presente intervenção se utilizou de metodologia ativa do tipo Aprendizagem Baseada em Problemas, realizada em grupo de convivência de idosas assistidas no Centro Cultural Lourdes Ramalho, localizado no município de Campina Grande – PB, no período de abril a julho de 2018. Participaram da análise 50 idosas, a maioria destas possuíam idade maior ou igual a 72 anos, 54% apresentavam problemas de saúde, 82% delas faziam uso contínuo de medicamentos e em 70% das prescrições, foram identificadas interações medicamentosas, em sua grande maioria com severidade moderada, mas que resultam em efeitos negativos diretos na resposta farmacológica e na condição de saúde. Torna-se indispensável a avaliação regular de prescrições pelo profissional farmacêutico visando proporcionar melhores condições de vida aos idosos.
Descrição:
BARBOSA, F. G. L. Polifarmácia na farmacoterapia de idosas participantes de um grupo de convivência na Paraíba. 2020. 29p. Trabalho de conclusão de curso (Graduação em Farmácia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2020.