Resumo:
Introdução: a osteoartrite é a doença reumatológica mais comum do mundo, é uma
enfermidade que acomete grande parcela da população idosa e é caracterizada por uma série
de complicações articulares que levam a quadros de dor e redução na amplitude de
movimento. Geralmente o tratamento farmacológico e a fisioterapia convencional são os
principais agentes de melhora dos sintomas apresentados, porém novas terapias estão
surgindo com o objetivo de otimizar a recuperação de uma forma que consiga a redução de
efeitos colaterais, dessa forma, o Método KAATSU surge como opção viável, uma vez que a
terapia de oclusão vascular associada ao exercício com carga reduzida, proporciona um efeito
de hipertrofia semelhante ao treino de alta intensidade, alcançando quadros de melhora dos
sintomas com a redução dos quadros de dor que são comuns nos treinos convencionais para
hipertrofia, se tornando uma terapia mais branda no tratamento da osteoartrite. Objetivo:
identificar se o método KAATSU é efetivo na melhora dos pacientes com osteoartrite, através
de uma revisão sistemática. Métodos: realizou-se uma busca por artigos nas bases de dados
PubMed, Bireme (BVS), Cochrane e PEDro utilizando-se das seguintes estratégias de
pesquisa: Osteoarthritis, Knee, Blood Flow Restriction, Pain. Resultados: Foram encontrados
50 artigos, sendo 3 elegíveis para o estudo. Discussão: foram evidenciados quadros de
melhora nos participantes de todos os estudos elegidos, porém foi evidenciado a ausência de
um padrão metodológico em todos os estudos. Conclusão: O método KAATSU vem como
uma terapia inovadora que, indica apresentar grandes prognósticos na melhora da osteoartrite
de joelho, sendo que faz-se necessário uma maior parametrização acerca do protocolo a ser
utilizado para que seus efeitos possam ser melhor evidenciados.
Descrição:
WANDERLEY, Í. Efeito da terapia de restrição de fluxo na osteoartrite de joelho: Uma revisão integrativa. 2019. 14f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.