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Assistência adequada à parturiente desde o pré-natal até o parto, é a melhor forma
para prevenir resultados desfavoráveis para a mulher, impedindo intervenções
desnecessárias, parada da progressão do parto, maior tempo de trabalho de parto e
maior incidência de infecção puérperal. A utilização da classificação de risco como
instrumento tende a melhorar a assistência ao parto. Objetivou-se verificar à
influência da classificação do risco obstétrico sobre os desfechos gestacionais.
Trata-se de um estudo epidemiológico descritivo retrospectivo de corte transversal,
com abordagem quantitativa de dados primários e secundários. A pesquisa foi
realizada no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida, na cidade de Campina Grande PB, no período de agosto de 2017 a julho de 2018. A amostragem foi composta por
04 enfermeiras do setor de acolhimento e classificação de risco e análises de 390
prontuários. Como instrumento de coleta de dados foi utilizado formulário contendo
variáveis de interesse do estudo. Efetuou-se estatística com teste qui-quadrado.
Foram analisados 315 (80,97%) classificadas no serviço, tendo sido prevalente em
87,62% (n= 276) dos casos a classificação verde; em 5,40% (n=17) a classificação
amarela; em 5,40% (n=17) a classificação vermelha e em apenas 5 casos (1,59%) a
classificação azul. As distócias foram encontradas na fase ativa (53,80%) e fase
expulsiva (54,12%), e o uso do partograma 23,38%. Conclui-se desse estudo que
não há associação entre a classificação e o desfecho gestacional, entretanto que
fazer o uso do partograma pode influenciar no parto normal sem distócias. Esta
pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual da
Paraíba, sob-registro CAAE: 87854418.3.0000.5187. |
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