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A termografia é um exame de diagnóstico complementar, pois tem potencial para avaliar
principalmente alterações fisiológicas, no entanto o tecido adiposo, que consiste em um
isolante térmico natural do corpo humano, pode atenuar a temperatura emitida pelo corpo em
determinadas regiões. Neste contexto, o presente estudo objetivou analisar a influência do
IMC para o diagnóstico maxilofacial em determinadas regiões de interesse por meio da
termografia infravermelha. O estudo foi do tipo transversal, com base em exames
termográficos de 85 pacientes atendidos no laboratório de termografia infravermelha, situado
no departamento de odontologia da UEPB, em mesmo parâmetro de temperatura ambiente (≈
23°C) e umidade relativa do ar (≈ 50%). Os pacientes foram divididos em dois grupos
segundo o IMC, considerado adequado quando <25 (n=45) e acima do peso (n=40) quando
>25. Os dados térmicos das ROIs (regiões de interesse) obtidos de termogramas em norma
lateral dos referidos pacientes foram analisados por avaliador previamente calibrado
utilizando o software FLIR Tools 6.4. Os dados foram tabulados e a análise estatística, no
software SPSS, comparou as médias térmicas dos ROIs através do teste T de student. Os
ROIs avaliados no Temporal anterior, Masseter médio e Masseter inferior apresentaram
menor valor médio no grupo com IMC com sobrepeso, resultado também significante no
masseter médio e inferior quando avaliado sob temperatura adimensional. Conclui-se que a
depender da região anatômica facial, pacientes com IMC com sobrepeso por apresentar
gordura subcutânea reduziu diretamente a temperatura da pele. |
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