Conhecimento dos enfermeiros em UTI acerca do protocolo de cateter intravenoso periférico

Abstract

A instalação e os cuidados com o Cateter Venoso Periférico constituem-se como ações que envolvem um dos procedimentos de maior relevância desenvolvidos pela equipe de Enfermagem no ambiente hospitalar, principalmente na Unidade de Terapia Intensiva, onde esses cuidados são desenvolvidos mais profundamente devido à grande demanda de pacientes graves internados neste setor. O objetivo do estudo foi descrever o conhecimento dos enfermeiros das Unidades de Terapia Intensiva acerca do cateterismo Intravenoso periférico. A metodologia utilizada foi um estudo exploratório descritivo, com abordagem qualitativa, realizado com 07 enfermeiros de um total de 16 enfermeiros, que trabalham nas Unidades de Terapia Intensiva azul e rosa do Hospital de Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, localizado em Campina Grande - PB. A pesquisa consistiu em duas etapas: descrição do perfil sociodemográfico dos enfermeiros da instituição e verificação do conhecimento desses enfermeiros na Unidade de Terapia Intensiva sobre o cateterismo intravenoso periférico. Resultados e discussão: A maioria dos entrevistados era do sexo feminino, com idade entre 41 e 50 anos, com especialização e tempo de trabalho entre 06 e 15 anos de experiência profissional e entre 06 e 10 anos de experiência na Unidade de Terapia Intensiva. Apenas 2 dos 7 participantes receberam treinamento prévio em cateterismo intravenoso periférico e mais da metade não recebeu treinamento prévio ou educação continuada na instituição onde foi realizada a pesquisa. Além disso, no questionário aberto, mais da metade dos participantes apontaram uma lacuna teórica/prática com o Cateter venoso Periférico e a necessidade de educação continuada para o benefício e bem estar do paciente. Desse modo, observa-se a necessidade de capacitar os profissionais da Unidade de Terapia Intensiva sobre o protocolo de cateterismo, a fim de preencher as lacunas teórico/práticas mencionadas por eles, principalmente na Unidade de Terapia Intensiva, que é um ambiente com maior número de acessos venosos difíceis e em pacientes debilitados.