Resumo:
A corrida de rua, por se tratar de um esporte democrático, acessível, de fácil prática e baixo
custo, tem se transformado em umas das modalidades que mais cresce em número de adeptos,
sendo considerado fenômeno sociocultural contemporâneo. Apesar dos visíveis ganhos
físicos, psicológicos e socioeconômicos, proporcionados por esse esporte, existem evidências
de que atividades exaustivas, sem orientação adequada e prática incorreta, podem induzir
lesões musculoesqueléticas. Nessa perspectiva, o objetivo dessa pesquisa foi analisar a
prevalência de dor em corredores de rua. A pesquisa trata-se de um estudo transversal
descritivo, com abordagem quantitativa, desenvolvida no Laboratório de Motricidade Humana
e Neurociências (LAMHNEC). O público-alvo consistiu em indivíduos corredores de rua da
cidade de Campina Grande – PB. A amostra foi do tipo não probabilística, por intenção. Para
a coleta de dados foi utilizado um formulário semiestruturado e dois questionários da dor:
Inventário Breve de Dor - forma reduzida (Brief Pain Inventory - BPI) e Questionário McGill
de Dor (McGill Pain Questionnaire - MPQ). Os dados coletados foram analisados e
interpretados, utilizando-se estatística descritiva. A amostra foi composta por 22 corredores de
rua, amadores, com média de idade de 32,81 (± 11,17) anos, sendo, em sua predominância, do
sexo masculino (63,6%). Os indivíduos eram praticantes da modalidade há, no mínimo, três
meses. Todos os corredores apresentaram algum tipo de dor, seja de origem
musculoesquelética ou visceral. A maior incidência encontrada foi na região do joelho
(47,6%). O estudo evidenciou que todos os corredores de rua investigados apresentaram
alguma queixa de dor, com maior prevalência em membros inferiores e na coluna lombar.
Descrição:
FILGUEIRA, A. K. L. Prevalência de dor em corredores de rua. 2019. 31f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.