Estudo da farmacoterapia de idosos da Universidade Aberta à Maturidade/UAMA-UEPB

Abstract

A análise da farmacoterapia em idosos é um importante instrumento de avaliação da qualidade da atenção prestada a este grupo etário. Pensando nisso, a pesquisa objetivou estudar a farmacoterapia da amostra selecionada dos idosos da Universidade Aberta à Maturidade de Campina Grande – PB. Foram selecionados 15 idosos, dos quais foram coletados dados sociodemográficos a partir do preenchimento de um formulário semiestruturado; os medicamentos foram classificados de acordo com o código Anatomical Therapeutic Chemical; foi verificada a existência de Medicamentos Inapropriados para Idosos baseado nos Critérios de Beers; através do Micromedex®, analisou-se a existência de interações medicamentosas. Observou-se que 60% dos idosos são do sexo feminino; a idade média foi de 69,6 anos, estando 53,33% entre 60 e 69 anos; em relação a renda mensal, 33,34% recebem entre 2 e 3 salários mínimos. Foram listados 32 medicamentos, e com base na classificação, verificou-se que houve prevalência daqueles que agem no sistema cardiovascular, 38,71% (n=11). Detectou-se interações medicamentosas em 5 fichas, totalizando 10 potenciais interações. Quanto à gravidade, 70,0% (n=7) foram classificadas como moderada e 30% (n=3) como maior. Em relação aos Medicamentos Potencialmente Inapropriados para idosos, identificou-se que 22,58% (n=7) do total dos medicamentos foram considerados inapropriados, sendo o Clonazepam e Pantoprazol os mais prevalentes com 33,33% (n=2). 40,0% (n=6) da amostra apresentava polifarmácia. Nenhum idoso apresentou pouca adesão, 46,66% (n=7) se enquadraram como regular e 53,33% (n=8) com muita adesão. Foram realizadas intervenções e orientações aos idosos de acordo com os achados.