Resumo:
A Disfunção Temporomandibular (DTM) se trata de uma condição patológica causada
por problemas nos músculos da região da mandíbula, de articulações ou estruturas
associadas. Por ser considerada de origem multifatorial sua etiologia é centrada em
traumas diretos na face, hipermobilidade, problemas musculoesqueléticos, má oclusão,
falta de dentes, condições psicossociais e de comportamento. Este trabalho objetiva
analisar a influência dos aspectos psicossociais (ansiedade, depressão e estresse) sobre a
dor em indivíduos com DTM. O presente estudo caracterizado como quantitativo teve
amostra composta por dez pacientes do sexo feminino com idades entre 20 e 65 anos de
idade, com diagnóstico de Disfunção temporomandibular, que foram atendidas no
departamento de Fisioterapia da Universidade Estadual da Paraíba, sendo o tratamento
composto por avaliação inicial, atendimentos que aconteceram duas vezes por semana
com duração de uma hora em um total de dez sessões e reavaliação ao final do
tratamento. Na avaliação e reavaliação, os pacientes eram avaliados segundo ficha de
avaliação própria, a qual contempla os aspectos físicos e psicossociais desses pacientes,
através do Critério Diagnóstico de Disfunção Temporomandibular (RDC) e do Índice
Anamnésico de Fonseca que é utilizado para definir os graus de DTM, entre leve,
moderada ou severa. Avaliando e comparando os resultados dos pacientes na avaliação
e reavaliação após o tratamento observa-se que houve melhora considerável quanto aos
aspectos psicossociais dos indivíduos, principalmente no que concerne sobre depressão
e sintomas físicos não específicos excluindo questões de dor, ambos tendo 3 variáveis
que ao utilizar o teste de Wilcoxon apresentam valor de p ≤ α = 0,05 (5%).
Descrição:
ARAÚJO, V. E. de. A influência dos fatores psicossociais sobre a dor em indivíduos com disfunção temporomandibular. 2019. 22f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2019.