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O presente trabalho tematiza as atitudes linguísticas de professoras dos anos iniciais do ensino fundamental de uma escola pública de Sapé-PB. E, nesse sentido, tem como objetivo geral analisar as atitudes de duas docentes do quinto ano do ensino fundamental. Escolhemos essa abordagem sobre os estudos sociolinguísticos porque é um assunto relevante para o campo pedagógico, contudo, há uma escassez em estudos nacionais que trabalhem com direções às atitudes linguísticas, especialmente, no estado da Paraíba. Assim, discutimos como as crenças e atitudes linguísticas de professoras podem influenciar na forma como elas agem em situações de sala de aula, tendo em vista que as suas influências são muito significativas para/na formação dos discentes. Para tanto, a pesquisa parte de uma metodologia de cunho qualitativo a partir de uma entrevista semiestruturada. Este estudo fundamenta-se nos postulados da Sociolinguística Educacional – em especial, dialogando com questões de Crenças e Atitudes Linguísticas, bem como em questões voltadas ao ensino, concebendo os aportes de Labov (2008), Bagno (2014, 2012, 2007a [1999], 2007b), Bortoni-Ricardo (2017, 2008, 2005, 2004), Costa (2019), entre outros. Por fim, percebemos como as professoras têm posturas diferentes: uma é mais atenta às questões que envolvem a variabilidade linguística, haja vista sua formação no curso de Letras; e a outra tem posições mais conservadoras, e sua formação em outra área favorece isso, ficando evidente o quão necessária é a persistência na pesquisa, em buscar estudos e orientações que contribuam para que docentes estejam sempre atualizados para uma melhora significativa na prática educacional. |
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