Resumo:
No presente trabalho iremos fazer um breve levantamento histórico da educação rural no Brasil desde o período pindorama, onde a educação era ensinada no campo e para o campo, até os dias atuais, onde a mesma está passando por uma nova abordagem no plano pedagógico. Vamos discutir sobre a função da educação do campo, desde o império, passando pelo período que denominamos primeira república, e chegando aos dias atuais com a redemocratização dos anos 1980. Iremos discutir como o campo e a escola rural são marginalizados frentes aos centros urbanos e qual a contribuição da escola para essa marginalização. Pontuaremos também quais mecanismos o Sistema Educacional Brasileiro desenvolveu ou está desenvolvendo para que o homem do campo permaneça nestas localidades, vivendo com conforto e dignidade. Vale ressaltar que a nossa análise não estará focada apenas no sistema educacional, mas também nos governos, ou seja, quais as infra-estruturas que estes disponibilizaram ao longo do tempo para o campo, para que os rurícolas pudessem permanecer no campo sem necessidade de procurar melhores condições de vida na cidade. Por fim discutiremos a diferença, a discrepância entre a escola do campo para a escola urbana, desde as estruturas físicas das unidades educacionais, passando pela formação do corpo docente, do desempenho em matérias básicas como Português e Matemática e tanto outros itens. Observamos que nestas últimas décadas os governos implantaram ou autorizaram alguns programas que facilitassem o aprendizado do aluno do campo, mas muitos desses programas não estão sendo utilizados ou por falta de uma qualificação dos docentes ou por interesses políticos. Com isso, mais uma vez o aluno do campo é prejudicado em seu processo de ensino-aprendizagem.
Descrição:
Oliveira, E. C. de. Escolas rurais: o ensino que não ensina. 2011. 25f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2011.