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O interesse pelo presente tema de pesquisa surgiu após observação do uso e descarte incorreto de marmitex de Poliestireno expandido, conhecido como Isopor®, utilizadas para compartimentar alimentos nas dependências do Departamento de Biologia da Universidade Estadual da Paraíba, Campus I. Sendo assim, objetivei realizar um estudo diagnóstico a respeito da percepção ambiental dos alunos do curso de bacharelado em Ciências Biológicas sobre o uso do Isopor® e suas consequências para o meio ambiente. Através de pesquisa exploratória, do tipo descritiva, e abordagem quanti-qualitativa, foi enviado por email o link para responder ao questionário semiaberto, vinculado ao Google Forms, compondo processo metodológico do estudo. Observou-se que dos 54 alunos, 41 são calouros e os demais cursaram as disciplinas de gestão e educação ambiental e encontram-se na fase de conclusão do curso. Foi possível verificar que não há diferença na percepção ambiental sobre o uso do Isopor entre os grupos 1 (estudantes calouros, que ainda não cursaram nenhuma disciplina da área ambiental) e 2 (estudantes que já cursaram Educação Ambiental e Gestão Ambiental). Verificou-se que os discentes que estão no 1º período do curso, apresentaram conhecimentos prévios dos impactos ambientais oriundos do descarte incorreto desse tipo de resíduo, e também demonstraram preocupação quanto aos problemas ambientais, não diferente dos alunos que já tem um percurso acadêmico. O planeta Terra esgota sua capacidade de suporte, não há espaço para o uso e descarte incorreto de plásticos de qualquer tipologia. Ações efetivas são necessárias, e através da percepção ambiental, meios são alcançados para se apontar educação ambiental. Diante o exposto, ressalta-se a importância da temática ambiental ser desenvolvida desde o ensino básico até o ensino superior, conforme recomendam os principais documentos da Educação Nacional, ser trabalhada de forma transversal e transdisciplinar, visando fundamentar a educação ambiental enquanto instrumento no processo de uma sociedade sustentável, contribuindo para a saúde ambiental, coletiva e individual, conforme os princípios do desenvolvimento sustentável. Finalmente, entende-se que esse trabalho poderá e deverá vislumbrar novos percalços no que confere ao uso e descarte de marmitex de Isopor®, não somente no Campus I da UEPB, apontando para a necessidade de revisão atitudinal em nível de convivência socioambiental. |
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