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O aborto induzido tem sido tema de discussões e legislaturas no Brasil, apesar de não haver consenso científico na ciência psicológica sobre tal prática e seu impacto na saúde mental. Por conta disso, o objetivo principal do presente trabalho foi realizar uma revisão sistemática das produções científicas referentes ao contexto brasileiro, acerca dos impactos da realização de um aborto induzido, bem como da continuidade de uma gravidez indesejada, na saúde mental da mulher. Foram utilizadas como base de dados, Periódico Capes, SciELO, Google Acadêmico, PubMed e Biblioteca Virtual em Saúde. Como resultado da revisão, apenas uma produção encontrada se enquadrou nos critérios de seleção acerca da relação do aborto induzido e a saúde mental. Nenhuma produção foi encontrada com enfoque na análise da continuidade de uma gravidez indesejada. Como resultado do presente trabalho, percebe-se que a produção científica no Brasil acerca do aborto induzido e sua relação com a saúde mental das mulheres que o realizam é escassa, não havendo, portanto, conclusões claras e satisfatórias sobre os efeitos psicológicos dessa experiência, bem como da continuidade de uma gravidez indesejada. Devido a escassez de pesquisas no âmbito nacional sobre esse tema, foi averiguado apontamentos na literatura internacional dos efeitos que o aborto traz a saúde mental da mulher. Foi possível constatar que diversas pesquisas internacionais apontam para efeitos negativos na saúde mental da mulher após a realização de aborto voluntário, dentre as quais, um aumento significativo no risco para desenvolvimento de transtornos mentais. Encoraja-se a investigação e produção de pesquisas e materiais acerca da relação do aborto induzido com a saúde mental da mulher, principalmente no campo da psicologia, para que o fenômeno seja melhor compreendido. |
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