Resumo:
A literatura tem um papel importante em integralizar culturas, contribuindo na formação de cidadãos críticos na sociedade. Contudo, historicamente, é notório que existam preconceitos relacionados a diversos públicos, a exemplo do preconceito que condiciona a mulher e que passa a ser representado na literatura. Diante disso, este trabalho investigou a arte literária, através da personagem principal da obra O Amante (1986), de Marguerite Duras, tendo em vista que a escrita de tal autora possibilita conhecer outras culturas, dando voz à escrita feminina, por evidenciar a necessidade das mulheres por igualdade de condições e de direitos, na luta por espaço, de modo a denunciar o silenciamento imposto a elas ao longo dos tempos. Este estudo lançou mão dos pressupostos teóricos, postulados por Zolin (2005); Gomes (2003); Rossi (2010); Halbwachs (2006); Castello Branco (1989, 1991); Silva (2004); Ayer e Kuntz (2014), entre outros. Os resultados alcançados mostraram que a escrita feminina evoluiu a partir das teorias e por ser uma representação da realidade. Além disso, a autora em questão contribuiu, significativamente, para dar voz à escrita feminina, colaborando para a quebra de estereótipos relacionados à condição da mulher na sociedade.
Palavras-Chave: Personagem. Feminismo. Escrita. Memória. Preconceito.
Descrição:
VALDEVINO, S. Marguerite Duras: a dor da escrita emerge o amante. 2021. 49f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras- Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2021.