Resumo:
Este estudo apresentará as causas e consequências do uso desmedido de fármacos à pessoa em sofrimento psíquico e o papel do farmacêutico frente a estas questões. Emoções como tristeza e timidez frequentemente se enquadram dentro de um olhar patologizante e podem facilmente ser transformadas em doenças pelo senso comum, por isso torna-se relevante esclarecer quanto a necessidade ou não do uso de medicamentos. O estudo tem como objetivo geral realizar uma revisão da literatura acerca das causas e consequências da medicalização em saúde mental descrevendo a importância de um olhar mais atento dos profissionais de saúde aos pacientes em sofrimento psíquico, refletindo sobre a inserção social destes pacientes na sociedade e elucidando sobre a importância do farmacêutico na orientação e prevenção do consumo descontrolado de psicotrópicos. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa, descritiva e bibliográfica, através de pesquisa de artigos em períodos nas bases de dados online. Constatou-se a importância do farmacêutico diante do controle dos fármacos na pratica da saúde mental, pois ao lidar com os usuários e familiares este profissional é capacitado para estimular a autonomia e o poder de agir dos usuários e mobilizá-los para que descubram ou redescubram seus interesses e desejos, os orientando para o uso consciente dos fármacos.
Descrição:
RODRIGUES, Eliane Maria de Lima. Atuação do farmacêutico frente as demandas de medicalização em saúde mental. 2020. 14f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Saúde Mental e Atenção Psicossocial) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2020.