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O objetivo deste estudo foi verificar a associação entre prática de esportes, uso de dispositivos eletrônicos e possível bruxismo em vigília (BV) em escolares de 8 a 10 anos de idade. Para isso, realizou-se um estudo transversal com 739 escolares de instituições públicas e privadas de Campina Grande-PB, no Brasil. Os pais/cuidadores responderam um questionário sobre dados sociodemográficos e questões sobre o uso de dispositivos eletrônicos, prática de esportes e bruxismo em vigília foram feitas às crianças. As análises das associações foram realizadas por meio da regressão logística robusta para amostras complexas (α = 5%). A prevalência de possível BV nos escolares foi de 14,9%. No modelo final, sexo feminino (OR= 1,71, 95%CI: 1,11 – 2,63), filho do meio (OR= 2,19, 95%CI: 1,14 – 3,88), filho de pais não-casados (OR= 1,73, 95%CI: 1,13 – 2,65), uso diário de celular/tablet/computador (OR= 1,82, 95%CI: 1,19 – 2,80), uso de dispositivos eletrônicos por ≥ 2 horas por dia (OR= 1,97, 95%CI: 1,35 – 2,86) e a prática de esportes na escola e/ou fora (OR= 1,60, 95%CI: 1,18 – 2,52) mantiveram-se associados ao possível BV nos escolares. Dessa forma, a presença de possível bruxismo em vigília foi influenciada pelo sexo feminino, crianças que eram os filhos do meio, estado civil dos pais (não casados), acesso diário a dispositivos eletrônicos, uso de mais de 2 horas por dia consecutivas em eletrônicos e prática de esportes. |
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