Perfil farmacoterapêutico e fatores associados à polifarmácia entre idosos da Universidade Aberta a Maturidade

Abstract

A população brasileira tem passado por um rápido processo de envelhecimento, trazendo aos serviços de saúde importantes desafios para o atendimento e manutenção da qualidade de vida desses idosos. O uso de múltiplos medicamentos, ou polifarmácia, é comum e crescente na prática clínica, principalmente na população de idosos, e consequentemente têm impacto no âmbito clínico e econômico, repercutindo na segurança do paciente. Com as alterações fisiológicas próprias da idade e o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, há uma necessidade de uso contínuo de medicamentos, principal recurso terapêutico para tratamento e controle dessas enfermidades. Esse estudo teve como objetivo realizar análises do perfil farmacoterapêutico e os fatores associados à polifarmácia na população de idosos. A pesquisa foi do tipo documental, descritiva, e quando necessário transversal, qualitativa-quantitativa. A pesquisa foi realizada através do formulário Google Forms, aos alunos da Universidade Aberta à Maturidade - UAMA do Campus I, da cidade de Campina Grande - PB. Dos 21 idosos, 95,2% foram constituído por mulheres quando comparado com os homens (4,8%). No entanto, identificou em sua maior parte polifarmácia classificada como leve, visto que, houve predominância de idosos utilizando de 2 a 3 fármacos por dia, compondo uma amostra de 57%. Foram analisados todos os medicamentos utilizados por cada idoso, e foram detectadas IM de gravidade menor, moderada e maior. Desta forma, esses dados mostram a relevância do tema e a necessidade de realizar pesquisas que abordem a população idosa. A polifarmácia é presente e, por isso, a importância da revisão farmacoterapêutica no cotidiano dos idosos. Orientar e alertar a população sobre o uso indiscriminado de medicamentos é um dever de todo profissional de saúde, porém, em especial o farmacêutico.