Resumo:
A automedicação é um elemento que faz parte do processo de autocuidado,
necessário para reestabelecer à saúde, especialmente para a resolução dos
problemas autolimitados. Mesmo considerada como importante, essa prática pode ser
potencialmente nociva à saúde individual e coletiva. Erro no diagnóstico de doenças,
uso de dosagem insuficiente ou em excesso, o surgimento de efeitos indesejáveis
graves ou reações alérgicas são alguns problemas que a automedicação pode causar.
Diante disso, o presente trabalho objetivou identificar quantos moradores da
comunidade de São Bento, Município de Patos-PB praticam automedicação, bem
como os medicamentos e tratamentos alternativos utilizados para tratar problemas de
saúde autolimitados por meio de uma pesquisa transversal/descritiva com caráter
quantitativo com o uso de um questionário simples e objetivo. Participaram dessa
pesquisa 20 pessoas, em que de acordo com suas respostas foi possível concluir que
nos problemas abordados a automedicação esteve presente 80% na cefaleia; 20% na
diarreia; 90% em dor no corpo, 85% em febre; 45% em azia; 35% em tosse, 10% em
prisão de ventre; 50% em dor de garganta; 50% em congestão nasal e 5% em cortes
na pele, com penas 5% dos entrevistados em casos de tosse e dor de garganta
relataram procurar um médico. A farmacologia utilizada pela grande maioria dos
entrevistados está de acordo com os preceitos da automedicação em transtornos
menores, porém, ressalva-se alguns medicamentos sob prescrição médica que foram
acusados uso. Uma vez que automedicação é passível de erros, a orientação a quem
realiza essa prática é válida, especialmente pelo profissional farmacêutico juntamente
com a equipe de saúde.
Descrição:
MEDEIROS, Lucas Rocha. Automedicação realizada por moradores da comunidade de São Bento, Patos-PB. 2021. 56f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Farmácia) - Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2021.