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O objetivo deste trabalho foi avaliar o conhecimento dos discentes do departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba- Campus I sobre o gerenciamento dos resíduos químicos odontológicos. A pesquisa trata-se de um estudo observacional, transversal, quantitativo, no qual participaram do estudo 118 alunos do terceiro ao décimo período do curso - que estavam em prática clínica e/ou laboratorial- mediante consentimento e assinatura do Termo de Consentimento Livre Esclarecido – TCLE acompanhado de um questionário para avaliar o conhecimento desses alunos acerca do manuseio e descarte dos resíduos químicos. A análise estatística descritiva foi realizada no software IBM SPSS Statistics (20.0), onde foram calculadas as frequências absolutas e percentuais para as variáveis categóricas. Os resultados obtidos mostram que todos os participantes (n=118, 100%) reconhecem a importância do gerenciamento dos resíduos químicos e quase todos (n= 116, 98,3%) admitem a amálgama como um material que pode trazer riscos à saúde humana e ao meio ambiente. Porém, um número elevado de alunos afirmou desconhecer a RDC nº 306/ANVISA (n= 102, 86,4%), como também muitos não conhecem a sequência correta de etapas do manejo de resíduos químicos (n=106, 89,8%), bem como (n=29, 24,6%) não sabem responder se os resíduos radiológicos (revelador e fixador) precisam de tratamento adequado antes de serem descartados. Além disso, (n= 27, 22,9%) dos entrevistados não acreditam que seja de responsabilidade dos geradores de resíduos gerenciar os mesmos desde sua síntese até a eliminação final. Por fim, nota-se que os discentes reconhecem os riscos que os resíduos químicos odontológicos podem acarretar. No entanto, para questões mais específicas, sobre o conhecimento da legislação ou sobre a sequência correta de descarte, muitos não souberam responder. O que demonstra a falta de conhecimento por parte dos discentes do departamento de odontologia da UEPB/Campus I. |
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