Uso racional de antiparasitários no Brasil: recomendações da Rename

Abstract

A adoção de políticas de saúde que considera listas de medicamentos essenciais está entre as doze estratégias para a promoção do uso racional destes. A Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) é elaborada atendendo aos princípios fundamentais do SUS, isto é, a universalidade, a equidade e a integralidade, configurando-se como a relação dos medicamentos disponibilizados por meio de políticas públicas e indicados para os tratamentos das doenças e agravos que acometem a população brasileira. O objetivo desse estudo foi analisar o uso de medicamentos antiparasitários no Brasil de acordo com a Rename. Para esta revisão bibliográfica foi realizada uma busca em bancos de dados com a utilização do portal de Periódicos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), por meio de 130 bases referenciais tais como Scopus, Medline/Pubmeb, ScieLO, ScienceDirect, Oxford Journals, utilizando os descritores “antiparasitários” e “Rename”, no método de busca avançada, utilizando o operador booleano “AND”, com opções de pesquisa de artigos em todos os bancos de dados disponíveis. Comparando a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) dos anos de 2000 a 2018, com a última versão publicada no ano de 2020, que apresenta 921 medicamentos e insumos, na qual foram incluídos 39 e excluídos 3 itens, que são classificados em cinco tipos, básicos, estratégicos, especializados, insumos e hospitalar. Diante disso, foi observado que é muito importante a atualização constante dessa lista, para que a cada versão disponibilizada seja oferecido aos pacientes esquemas terapêuticos que melhor se adequem.