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O hormônio 17α-etinilestradiol (EE2), proveniente da indústria farmacêutica, quando descartado no meio ambiente pode causar impactos potenciais à saúde. Caracterizado por se apresentar em quantidades muito baixas, tem-se observado o desenvolvimento de técnicas analíticas com capacidade de detecção na ordem de
microgramas e nanogramas. Diante dessa realidade, os Processos Oxidativos Avançados (POAs) têm obtido grande atenção por se manifestarem como tratamentos eficientes e muito sensíveis. O objetivo desse trabalho foi avaliar a eficiência do processo fotocatalítico na degradação do EE2 em um reator tipo tanque com irradiação UV artificial. A fim de avaliar a influência dos parâmetros operacionais, foram utilizados dois níveis para a carga do catalisador dióxido de titânio (TiO2), aplicando variações de pHs e intensidade de radiação, utilizando 1 e 3 lâmpadas germicidas de 15 W, Philips, com intensidades médias de 1,20 e 4,76 mW/cm2, respectivamente. Após adição do catalisador, o efluente foi submetido à radiação UV durante 4 horas, com coletas a cada 30 minutos. As amostras foram refrigeradas por 24 horas, em seguida, foram centrifugadas e preparadas para a extração, posteriormente, lidas por meio de um espectrofotômetro para análise da degradação do EE2. Os resultados indicam a eficiência da remoção do EE2 com valor médio de 68,5%, sendo o processo fotocatalítico, uma alternativa promissora no desenvolvimento contínuo de pesquisas e na remediação deste tipo de efluentes. |
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