Resumo:
A Disfunção Temporomandibular (DTM) é uma alteração que envolve uma série de
patologias relacionadas à articulação temporomandibular (ATM), bem como a
musculatura mastigatória e esquelética, podendo afetar a harmonia do sistema
estomatognático. Os sinais e sintomas das DTMs podem torna-se imprecisos à
anamnese, dificultando o diagnóstico e, consequentemente, o tratamento, o que se
reflete diretamente no comprometimento da qualidade de saúde de vida de seus
portadores que, sem intervenção terapêutica, tendem a apresentar limitações físicas,
funcionais e desconforto psicológico, os quais são importantes índices mensuradores
de saúde. O objetivo desse trabalho foi traçar o perfil epidemiológico dos pacientes
que procuraram o Serviço de Controle da DTM e Dor Orofacial do Departamento de
Odontologia, campus I da UEPB. Foi analisada uma amostra de 100 pacientes, que
foram diagnosticados com DC/TMD, no período de 2017 a 2019. Entre os pacientes
avaliados, houve predominância do gênero feminino, representando 70% da amostra
na faixa etária entre a terceira e a quarta décadas de vida, pardos e brancos como
etnia mais frequente, sendo 42 % e 41%, respectivamente, e renda familiar de até dois
salários mínimos, foi apresentado sintomatologia dolorosa em ambas estruturas,
articular e muscular, com 59%. As ATM´s, isoladamente, se mostraram como o local
mais acometido pela dor, com 36%. Concluiu-se que as DTMs acometeram as
pessoas em sua maioria do sexo feminino, pardas, entre a terceira e quarta década
de vida e de baixa renda, de certa forma, essas variáveis foram predisponentes ao
aparecimento da disfunção.
Descrição:
PASSOS, Milena de Souza. Perfil epidemiológico das disfunções temporomandibulares. 2021. 37f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2021.