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Segundo as proporções, as neoplasias malignas registrarão um aumento da incidência e da
letalidade ocasionados pelo estágio avançado da doença. Partindo desse ponto, torna-se
importante o estímulo a abordagem dos cuidados paliativos, visando a melhora da Qualidade
de vida do paciente. Objetivo: Descrever e analisar a qualidade de vida narrada em pacientes
adultos acometidos por câncer terminal em cuidados paliativos. Metodologia: Trata-se de uma
revisão integrativa de literatura, cujo levantamento bibliográfico ocorreu entre janeiro e março
de 2021, nos idiomas português, inglês e espanhol, indexados nas bases de dados: Biblioteca
Virtual da Saúde (BVS) e PubMed. Resultados e Discussões: Selecionou-se 16 artigos que
teceram o corpus desta revisão, dos quais foi evidenciado que o padrão da qualidade de vida
era BAIXO. Dentre os fatores que comprometiam a QV encontrou-se a presença de
sintomatologias, com ênfase na dor, fadiga, constipação, ansiedade e depressão e na dispneia,
também nos determinantes socioeconômicos e a não participação da família no processo do
tratamento. Nos aspectos que favorecem a QV foi encontrado a inserção precoce nos cuidados
paliativos, a religiosidade/espiritualidade e a participação da família na terapêutica. Conclusão:
a assistência especializada prestada em cuidado paliativo é essencial para a melhoria da
qualidade de vida de cada indivíduo, cujos achados nesse estudo apontam que o padrão ainda é
baixo, associado a características biopsicossociais, dessa forma, deve-se estimular uma reflexão
crítica acerca dessa assistência no Brasil, incentivar pesquisas nacionais com ênfase nessa
abordagem e priorizar a identificação precoce dos fatores que compactuam com a redução da
QV. |
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