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O trabalho apresentado toma a obra freudiana e Lacaniana como principal referência e segue com o estudo bibliográfico de outros autores de mesma orientação, relatando o histórico e a importância da histeria para a construção da Psicanálise, e evidenciando que a relação de ambas permanece na atualidade. O caso Anna O e Elisabeth Von serão destacados. De acordo com a psicanálise, a histeria é um tipo clínico na estrutura da neurose, com seu âmbito de complexidade caracterizada por uma imensa instabilidade emocional, na qual o sintoma se manifesta no corpo do paciente. A histeria tem uma ligação antiga com a mulher, embora seja da estrutura humana, portanto, não pertence a um gênero. É importante entender que, embora a histeria consista em um problema primordialmente no âmbito do corpo, consideramos essa como uma expressão particular do sofrimento na subjetivação de cada ser. Portanto, a histeria se estende até hoje com outros nomes, de acordo com o DSM V, porém com os mesmos sintomas da época de Freud, sabendo que é com o sintoma que a histérica busca preencher essa falta e também sofre com as memórias do passado. |
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