Resumo:
INTRODUÇÃO: A úlcera pode ser decorrente de posicionamento prolongado, distúrbios vasculares, metabólicos e hematológicos. Sem o acompanhamento profissional e tratamento adequados, ela tende a aumentar suas dimensões. A Fisioterapia Dermatofuncional visa a prevenção, promoção e recuperação do indivíduo, no que diz respeito aos distúrbios endócrino- metabólicos, dermatológicos, circulatórios e músculoesqueléticos por meio dos seus recursos eletrotermofototerapêuticos, como exemplo o Ultrassom terapêutico (UST). OBJETIVO: Investigar os resultados obtidos em estudos primários, com a utilização do ultrassom terapêutico como adjuvante no tratamento de úlceras, buscando a sua cicatrização. MÉTODO: Revisão sistemática realizada nas bases de dados MEDLINE, PUBMED, SciELO e LILACS, utilizando como descritores: ultrassom terapêutico; úlcera; ferida; e tratamento. Foram selecionados como amostra 5 artigos originalmente em inglês, entre os anos de 2008 a 2016. RESULTADOS: Dos cinco estudos analisados, três confirmaram a contribuição do ultrassom terapêutico para a aceleração do processo de cicatrização cutânea, um estudo relatou ser eficaz apenas no tratamento de úlceras venosas tratadas conservadoramente, sem intervenção cirúrgica, e um concluiu que o ultrassom seja eficiente para a melhora do ambiente inflamatório, porém não constatou significativa aceleração na redução da ferida, em comparação a outras intervenções como a compressão e a medicação. CONCLUSÃO: há divergência quanto aos resultados obtidos pelos estudos analisados, muito embora, afirmam que o UST mostra-se eficaz no tratamento para a recuperação e reparação tecidual. Faz-se necessário a realização de mais estudos clínicos, com quantidade no mínimo razoável de amostra para comprovação da eficiência do UST no tratamento de úlceras.
Descrição:
CABRAL, Priscylla Oliveira de Souza. Abordagem fisioterapêutica na cicatrização de úlceras com o uso do ultrassom terapêutico: Uma revisão sistemática. 2016. 29f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia)- Universidade Estadual da Paraíba, Campina Grande, 2016.