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Há muitos anos, os jogos e brincadeiras têm sido utilizados com fins educacionais. Em razão
disso, é possível perceber inúmeros brinquedos e brincadeiras desenvolvidas com a finalidade
educativa, intentando ensinar saberes como cores, números, alfabeto, formas geométricas,
sistema de horas e minutos, entre outros, além de desenvolver habilidades motoras,
emocionais, psíquicas, morais e de socialização em crianças e adolescentes. Ao longo dos
anos, a utilidades desses jogos e brincadeiras também foi levada para o ambiente escolar, para
dentro das salas de aula, dotando-os de uma intencionalidade formal de educação como
agentes facilitadores do processo ensino-aprendizagem. De forma mais comum, é possível
observar o uso do lúdico na Educação Infantil, constituindo também uma forma de auxiliar na
transição da criança do lar para a escola sem destoar de sua realidade e dia-a-dia. Por outro
lado, sua utilidade também tem sido explorada em outros níveis de ensino, bem como nas
mais variadas disciplinas, como é o caso da Educação Física. Ante o exposto, este trabalho
tem o objetivo de analisar a importância desvendada pela literatura pertinente do uso de jogos
e brincadeiras como facilitadores do processo de ensino-aprendizagem em Educação Física.
Para cumprir com esse objetivo, foi desenvolvida uma pesquisa descritiva e exploratória,
tendo como objetivo uma revisão de literatura. Após a triagem realizada por meio de critérios
de elegibilidade adotados, a amostra final foi composta de 3 (três) artigos oriundos da base
SciELO e 7 (sete) artigos da base SIBi, totalizando dez artigos, cujas características foram
devidamente analisadas. A partir dos estudos levantados, foi possível evidenciar uma gama de
possibilidades de uso do lúdico relacionada com os conteúdos ministrados em Educação
Física, promovendo, dentre seus efeitos positivos para o processo de ensino-aprendizagem,
uma maior aproximação do aluno com o conteúdo, a possibilidade de produção ativa do
conhecimento por parte dele, a memória, a percepção, a compreensão, a individualidade, a
interação, a dinamicidade, o conhecimento sobre si e sobre a própria realidade, entre outros
benefícios que auxiliam no desenvolvimento do aluno, rompem com barreiras limitativas de
comunicação e expressão e o formam como cidadão autônomo e crítico. |
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