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Frente à importância de entender os aspectos sociais, culturais e econômicos
presentes no município de Remígio - PB, a partir da cultura do algodão agroecológico
produzido em sua maioria através da agricultura familiar, pesquisamos sobre
Mulheres do Campo e Agroecologia: protagonismo social na cultura do algodão
agroecológico no município de Remígio - PB, a fim de refletir sobre o lugar da mulher,
seu trabalho e atuação na cultura do algodão agroecológico no Assentamento
Queimadas. Para tanto, foi necessário mostrar a relevância do trabalho feminino na
cultura do algodão agroecológico na manutenção familiar e discutir, com base em
pesquisas bibliográficas, sobre a produção de algodão para agricultura familiar
remigense e nele identificar o lugar da mulher no Assentamento Queimadas.
Realizamos uma pesquisa bibliográfica e documental, fazendo estudos de bibliografia
e análise de fotografias que abordam a temática proposta. Como referencial teórico
utilizamos Bourdieu (1989; 1996); Cappellin (1990); Certeau (1994); Costa (2000);
Cunha (2000); Del Priore (2001) Mauad (1996); Foucault (1979; 1984); Saffioti (1992);
Scott (1994); Perrot (et al., 2001; 2005) e Valoura (2005-2006) entre outros, para
abordar alguns conceitos como relações de poder, trajetória, classe social,
empoderamento, agroecologia etc. Desse modo, a pesquisa se situou no campo dos
estudos de gênero articulado ao contexto do trabalho buscando enfatizar o papel das
mulheres. Diante disso, verificamos que a cultura do algodão agroecológico é um
importante meio para que as mulheres do Assentamento Queimadas demostrem seu
protagonismo, político social e econômico. Portanto, a partir do momento que as
mulheres geram renda e passam a ocupar os espaços públicos e privados,
deliberadamente passam a ecoar suas vozes e se mostram protagonistas com a
cultura da produção do algodão agroecológico. |
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