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A presente pesquisa pensa Picuí-Pb, como uma das cidades interioranas brasileiras que
mais sentiu o impacto da presença física e cultural norte-americana, durante a Segunda Guerra
Mundial. Com a intenção de registrar e conservar este acontecimento, por meio da escrita. O
recorte temático elencado compreende o período de 1943 a 1945, período em que oficiais
norte-americanos estiveram instalados na região para a extração de minérios voltados para
fins bélicos. Picuí possui em seu território uma grande ocorrência de minérios, para diversos
fins comerciais, a mineração e os minerais encontrados em seu território se consolidaram
durante a Segunda Guerra Mundial e continuam sendo importantes promotores de
desenvolvimento do município. A escrita desta pesquisa é concebida por meio das
perspectivas da Nova História Cultural, que ampliou os objetos e as abordagens da escrita da
História. Em virtude da raridade de fontes documentais para chegarmos às respostas da nossa
problematização, que norteia nosso problema de pesquisa, se fez necessário alicerça-la por
meio da metodologia das fontes audiovisuais, registrada no Documentário Urânio Picuí
(2011), por intermédio de relatos de memórias pertinentes ao contexto. Portanto, os aportes
teóricos contidos na referida pesquisa, sejam eles obtidos por fontes audiovisuais,
bibliográficas ou documentais, possibilita ao fim desta abordagem o alcance almejado,
considerando que ao longo do desenvolvimento da pesquisa, as referidas fontes responderam
à problemática central que norteou esse trabalho. Levando-nos a concluir que houve
mudanças significativas na dinâmica da cidade de Picuí, após a instalação de oficiais norte americanos no ano de 1943, no contexto da Segunda Guerra Mundial. Para abordar os
conceitos que delineiam a linha de pesquisa escolhida, para a compreensão da construção
desta escrita, foram elencadas as seguintes categorias de análise: Memória (Le Goff 1990;
Bosi, 1992; Pesavento, 2008); Documento histórico (Foucault, 1969; Ricoeur, 2007; Karnal e
Tatsch, 2009); O uso de vídeo documentário como fonte histórica (Morettin, 2003;
Napolitano, 2011; Ferro 2003); As mulheres na historiografia (Perrot, 2019; Rago, 1995).
Outros teóricos foram utilizados como complemento ou contraponto de modo a enriquecer a
abordagem |
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