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A corporeidade e a sexualidade articuladas às discussões de gênero no contexto de sala de aula são aspectos importantes para entender as representações humanas sobre o corpo. A partir da experiência de vida, escolar e educativa promover reflexões em torno destes aspectos é fundamental. O objetivo desta pesquisa é analisar as narrativas dos residentes do subprojeto História do Programa de Residência Pedagógica, da Universidade Estadual da Paraíba, Campus I, entre os anos de 2020 – 2021. Pretende-se refletir sobre como estes, através de suas representações e sensibilidades, perceberam os discursos acerca do corpo, da sexualidade e do gênero. Neste trabalho, analisamos os discursos em torno das representações de corpo, sexualidade e gênero a partir da experiência de vida e educativa dos residentes. O trabalho parte do diálogo entre a corporeidade e o silenciamento destas questões na sala de aula. Como aporte teórico partimos dos estudos de Foucault (1975) para pensar o conceito de disciplina, Lopes Louro (2018) para pensar corpo e sexualidade, Pesavento (2008) para refletir sobre as questões das sensibilidades, e Chartier (1990) para pensar as representações e, no que se refere à Residência Pedagógica, trabalhamos a partir de Almeida (2020). Tomamos como recorte temporal o período compreendido entre 2020 e 2021, que se refere à cota em que os colaboradores desta pesquisa participaram. Trata-se de uma pesquisa documental e bibliográfica, articulada à pesquisa qualitativa, tendo por base um estudo de caso cuja fonte utilizada foi a digital, através do formulário google forms, usando a técnica do questionário em formato online com os residentes do subprojeto História. Este trabalho nos permitiu compreender que as narrativas e representações dos residentes, suas vivências e percepções sobre o corpo, sexualidade e gênero, tanto em relação à escola quanto ao convívio familiar foram importantes para nos mostrar a exclusão de tais questões nestes ambientes. Percebemos, com este estudo, que o corpo, a sexualidade e o gênero, ainda são empecilhos vivenciados para a discussão nas escolas, como também na vida pessoal dos indivíduos, desde a sua infância, perpassando pela adolescência até chegar à sua vida adulta. |
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