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A EIP ocorre quando duas ou mais profissões aprendem com, de e sobre cada uma delas para melhorar a colaboração e qualidade da assistência nos serviços de saúde, sendo colocada como modelo para superar o frágil sistema assistencial existente nos serviços de saúde, buscando discutir as exigências contemporâneas de modernização dos sistemas de saúde e as complexas necessidades de saúde da população brasileira. Confronta-se, assim, com o desafio de repensar os currículos e as práticas educacionais, com a integração teórico-prática, construída de maneira interprofissional. Entretanto, a EIP encontra resistências na prática docente, sendo justificada pela resistência na mudança das práticas hegemônicas e tradicionais, mas também porque é necessário que se mantenha o aprendizado de conhecimentos e habilidades específicas de cada profissão. Sendo assim, esse trabalho teve como objetivo a mensuração da colaboração interprofissional de docentes que atuam na área de saúde coletiva, no Campus I da UEPB. Tratou-se de um estudo transversal, exploratório, descritivo e inferencial, com abordagem quantitativa pelo qual se utilizou o instrumento AITCS-E para mensuração da parceria, cooperação e coordenação e da colaboração propriamente dita. Os resultados foram analisados dentro dos intervalos de score propostos pelos idealizadores do instrumento, pelo qual se observou que a amostra analisada caminha em direção à prática colaborativa, isto é, apresenta uma propensão ao desenvolvimento de relações respeitosas, trabalho em equipe, valorização dos diversos pontos de vista e compartilhamento do trabalho de forma equitativa para alcançar objetivos comuns, favorecendo o desenvolvimento de inciativas interprofissionais na instituição. |
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