Vivências e dificuldades no estágio supervisionado em língua portuguesa: a implantação do ensino remoto emergencial no Campus VI da UEPB

Abstract

O contexto da pandemia causada pelo Coronavírus (COVID-19), que se iniciou no ano de 2020 e permanece até os dias de hoje, afetou diversos âmbitos sociais, principalmente o da educação, pois as aulas presenciais foram suspensas e houve a necessidade de substituí-las pelo Ensino Remoto Emergencial (ERE). Por isso, o presente estudo tem como objetivo refletir sobre os impactos do ERE no Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa IV, durante os semestres de 2020.1 e 2020.2, do Centro de Ciências Humanas e Exatas- (CCHE), da Universidade Estadual da Paraíba- (UEPB), através da experiência de quatro estagiárias. A pesquisa baseia-se em Senhoras (2021), que apresenta os aspectos gerais do ERE; Gatti, Shaw e Pereira (2021); Gatti (2010; 2009) e Nóvoa (2013; 1992), que discutem sobre o processo de Formação Docente; Barreiro e Gebran (2006), Pimenta e Lima (2004) e Nóvoa (1992), que discorrem acerca do Estágio Supervisionado, entre outros referenciais importantes os quais contribuíram para construção deste trabalho. A investigação se desenvolve numa abordagem qualitativa na perspectiva de Yin (2016); de Gil (1999); de Gerhardt e Silveira (2009), em que o pesquisador investiga o significado das coisas através dos sujeitos que participam do estudo, pesquisa de levantamento baseado em Prodanov (2013), com a análise e estudo dos dados, que são as entrevistas realizadas pelo Google Meet, com quatro estagiárias, e documental ancorada em Gil (1999), com a investigação dos relatórios. Os resultados obtidos mostram que, embora a experiência remota vivenciada pelas estagiárias tenha trazido dificuldades, também trouxe aprendizagens necessárias para a formação tanto pessoal, quanto profissional, pois, através do contexto, foi possível desenvolver novas competências e habilidades, principalmente no que se refere ao uso das tecnologias, proporcionando novas práticas metodológicas que provavelmente vão permanecer após a pandemia.