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A imunização através da vacina é constatada como uma das medidas mais eficazes para a
proteção e promoção da saúde, e representa uma grande evolução da medicina nas últimas
décadas. Através da vacinação tornou-se possível a erradicação de doenças, além da redução
drástica nas taxas de mortalidade infantil em todo o mundo. Entretanto, ao longo de toda a sua
história, a vacina ainda sofre dúvidas e resistências acerca da sua segurança, confiabilidade e
efetividade, impedindo assim uma cobertura e completude vacinal satisfatória. O objetivo
deste estudo foi analisar e encontrar na literatura científica os motivos pelas quais as pessoas
recusam a vacina como medida de proteção à saúde. Tratou-se de uma revisão integrativa da
literatura, utilizando artigos completos e originais, que estivessem na língua portuguesa e
inglesa, e que atendessem ao objetivo do estudo, com período de publicação entre os anos de
2016 a 2021. Foram utilizadas a Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da
Saúde (LILACS) e a Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE)
como base de dados para busca dos estudos e artigos, através dos descritores “Recusa de
Vacinação” e “Imunização”, obtidos através e de acordo com os Descritores em Ciências da
Saúde (DeCS). Após análise de 449 artigos, 22 foram incluídos na revisão, os quais discutem
os principais motivos que levam as pessoas à recusa vacinal. Foi evidenciado que fatores
como a desinformação e baixa percepção sobre necessidade da vacina, medo de efeitos
adversos e dúvidas sobre a segurança e eficácia da vacina, além de transmissão e recepção de
informações falsas e movimentos antivacina, como principais motivos para a recusa vacinal.
Verificou-se a necessidade do desenvolvimento de novos estudos, abordagens e estratégias
para conscientização e disseminação da informação científica correta para a população, além
da capacitação eficaz dos profissionais de saúde para transmitir o conhecimento científico
sobre a vacina. |
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