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Buscou-se abordar, através de uma pesquisa bibliográfica, a problemática do sofrimento
laboral, a partir das relações laborais e organização do trabalho. Observou-se na literatura, as
chamadas patologias sociais, ou seja, o adoecimento de origem social. Destacam-se, neste
estudo, as patologias nas organizações: o assédio moral, a violência psicológica, e o abuso de
poder; assim como os Transtornos Mentais Comuns. Para compreender as nuances do
sofrimento do homem decorrente da organização do trabalho, foram utilizadas duas vertentes
teóricas: A psicodinâmica de Christophe Dejours e a Logoteoria de Viktor Frankl. Logo,
conclui-se que as patologias sociais citadas acima, ocorrem quando não há possibilidade de
negociação entre o trabalhador e a realidade imposta pela organização do trabalho, ou quando
são manifestadas através da sensação de vazio existencial, decorrente de um trabalho sem
sentido. Ainda assim, o homem pode atribuir sentido ao trabalho e se sentir realizado quando
expressa sua singularidade e essência, ao mesmo tempo em que, diante do sofrimento, pode
transformar a situação e atribuir sentido circunstancial. |
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