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A finalidade do presente artigo é observar as mudanças conjunturais que foram sendo transmitidas do Império para a República, enfatizando elementos que nos parecem chave para o período: a modernidade e o progresso, ingredientes que provocam transformações por todo o território brasileiro, sobretudo dentro dos espaços urbanos, e nas relações de sociabilidades entre os indivíduos, nesse sentido, lançamos luz ao pequeno município de Cuité, na Paraíba, do começo do século XX, para perceber a passagem dessa (in)desejada modernização, conjuntura permitida através das legislações à época, a qual utilizaremos para entender as dinâmicas político-sociais de uma territorialidade, especialmente a partir de signos que são caros para a produção deste artigo, que são: (in)salubridade e higiene, comércio e organização, propriedade privada e regulamentação. Utilizamos os trabalhos de Marques (2013), Medeiros (1950) (1931), Nascimento (2011), Cavalcanti (2019) Moura (1936) Chalhoub (1996), Gomes (2012) e Gomes & Santos (2011) para discorrer sobre os processos de transformação das cidades em uma perspectiva mais abrangente, enfatizando as localidades interioranas que refletiam signos de progresso vistos e desejados aos moldes estrangeiros. |
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