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O presente artigo propõe-se compreender a noção de “ser-para-a-morte” no âmbito da ontologia fundamental de Martin Heidegger, tal como aparece em Ser e tempo (1927), a partir do projeto heideggeriano buscaremos tratar da originariedade, estruturação e da finitude do Dasein, esta análise dividir-se-á em três momentos. Num primeiro momento, discutiremos o sentido da retomada explícita da questão do ser, bem como a estrutura formal dessa questão, no horizonte da ontologia fundamental. Em um segundo momento, será realizada uma abordagem da analítica existencial. A designação do ente que de cada vez nós mesmos somos como Dasein, traduz-se numa tendência deste ente para, no modo como é de início e quase sempre, dispersar-se na sua relação cotidiana com as coisas com que lida no mundo, como estar lançado numa existência inautêntica, e, então como é possível compreender uma existência autêntica? No último momento, se tentará esclarecer a determinação ontológica do Dasein, como pode compreender sua finitude, seu poder-ser si próprio, determinar seu ser-para-a-morte. |
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