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Esse trabalho teve como objetivo compreender a expansão do comércio informal na área central de Patos-PB, sua estratégia de localização, identificando as categorias funcionais dessa atividade econômica, refletindo sobre os agentes da economia informal tais como, os ambulantes e os camelôs sob a perspectiva da organização informal. O presente estudo é fruto dos resultados e sistematizações de pesquisas bibliográficas e de campo realizadas no âmbito área central de Patos. A temática em foco está relacionada a “Organização Informal na Área Central de Patos-PB: estudo dos camelôs e ambulantes. O mesmo objetiva compreender a expansão do comércio informal na cidade, suas estratégias de comercialização e os principais problemas oriundos destas atividades econômicas, vinculadas principalmente aos vendedores ambulantes e os camelôs, para tanto estudos teóricos deram base à novas abordagens do tema central, e que já esclarece pontos significantes nas informações a respeito do mesmo, visto os dados obtidos através da pesquisa de campo realizada no período de 09 a 31 de janeiro de 2022 na área central do comércio informal. Foi utilizado como meio de investigação conversas de caráter informal, registros fotográficos, aplicação de um questionário/entrevista semiestruturado a um grupo de 52 trabalhadores (ambulantes e camelôs), a fim de avaliar o andamento das atividades vivenciadas no presente período. O método utilizado foi o qualitativo apoiado na técnica de caráter exploratório. A partir das evidências que surgiram ao longo da pesquisa, percebeu-se que os comerciantes informais trata-se de trabalhadores semi-qualificados, com razoável nível de escolaridade, oriundos do comércio formal. Quando aos resultados e discussão fomenta-se a carga horária de trabalho gira em torno de 12 a 14 horas diárias. Esses trabalhadores de rua, remontam a uma renda de aproximadamente entre R$ 1.500 a R$ 2.000 mensal. E durante as entrevistas os comerciantes destacaram a questão da violência verbal, psicológica, perseguições que recebem por parte dos comerciantes formais e policiais. Apenas uma pessoa que se recusou à entrevista por medo de apreensiva por legalização desta área econômica que está inserida. 100% dos trabalhadores informais dizem trabalhar muito tempo nesse ramo. 17% disseram que estão há cerca de 10, 20% a 15 e 15% a menos de 3 anos; 100% não emitem nota fiscal desses produtos comercializados, tanto dos ambulantes como dos camelôs, que não possuem alvará de funcionamento. Conclui-se que, as abordagens aqui apresentadas instigam esta temática à realidade de ser alvo de futuros estudos sobre a economia informal mais especificadamente junto aos ambulantes e aos camelôs cuja proposta é a proporção do acompanhamento e soluções cabíveis, no processo de expansão e desenvolvimento desse comércio em Patos, tendo uma visão voltada à importância de assistência junto a este público-alvo como fonte de uma organização informal da economia. |
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