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Esta pesquisa objetivou diagnosticar o serviço público de abastecimento de água num contexto da problemática da escassez e da qualidade da potabilidade desse recurso no município de Assunção-PB, principalmente na zona urbana. A insuficiência de água potável é um dos grandes problemas que a população assunçãoense sempre enfrentou, pois além da escassez-potabilidade, a degradação ambiental dos mananciais que abastecem a região encontra-se na sua maioria secos ou contaminados, tornando-as inadequadas para o consumo humano, bem como o desperdício no translado desde os armazenadores (açudes, barragens e poços artesianos) até a chegada ao principal reservatório da cidade que é o Chafariz Público, em decorrência das péssimas condições dos carros-pipas. A situação da urbs é agravado devido não haver água encanada em 100% das residências, ficando esses moradores à mercê das Políticas Públicas deficitárias, bem como vulneráveis a problema de qualidade da água, forte presença dos indicadores de poluição, turbidez e lamação causada pelos reservatórios quase secos, riscos inerentes à saúde humana. Em decorrência de boa parte da população residente na cidade não ter uma ocupação empregatícia e quando há os recursos financeiros são insuficientes para que esses possam comprar água de boa qualidade, restando apenas o Chafariz Púbico como forma de captar água. Quanto à quantidade, foram avaliados os processos de restrição quando ao uso, em decorrência de não haver na região adutora nem grandes reservatórios para armazenamento da água. O abastecimento humano foi tomado como foco primordial desse estudo, em detrimento da falta de uma operacionalização justa e humana por parte do Estado e do próprio Governo Federal. Percebeu-se por meio da pesquisa realizada, quais são as principais medidas adotadas pela população local para conviver com a escassez da água e da qualidade da mesma, levando em consideração que quando se fala em escassez, faz referência à carência de qualidade satisfatória da água, e quais os riscos inerentes a essa problemática, tendo em vista que a escassez é um obstáculo ao desenvolvimento socioeconômico, e até mesmo a permanência da população rural, que sobrevive da agricultura de subsistência, além da população urbana. |
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