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O lugar relegado às mulheres negras pode ser compreendido histórica, social e economicamente por sua dupla colonização, haja vista que elas sofrem violências e marginalizações tanto por parte da sociedade branca, quanto por parte dos homens de seu próprio povo. A partir dessa constatação, objetivou-se neste artigo apresentar as reflexões e analises acerca dos aspectos interseccionais partindo do conceito da interseccionalidade, termo formulado e conceituado por Kimberlé Crenshaw, presentes nos poemas For my People e We Have Been Believers da escritora afroamericana Margaret Walker. Assim, buscamos promover contribuições acerca do feminismo negro, nas lutas pela igualdade de raça, gênero e classe. Em conformidade com as contribuições de Akotirene (2018), Brah (2007), Collins (2019), Crenshaw (1991) e Leenhardt (1990) entre outros, promovemos uma pesquisa de caráter bibliográfico e documental, numa abordagem qualitativa e exploratória. Como resultados obtidos mediante as pesquisas, verificamos que foi promovida uma leitura reflexiva sobre os estereótipos e preconceitos que envolvem as minorias por raça, gênero e classe.
Palavras chaves: Margaret Walker, Feminismo Negro, Poemas, Raça, Gênero. |
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