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OBJETIVO: Identificar a prevalência das sequelas decorrentes da infecção pelo vírus do COVID-19. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo do tipo revisão de escopo da literatura; Diante a identificação do tema, houve a elaboração da seguinte pergunta norteadora: “Qual a prevalência das sequelas ocasionadas pelo COVID-19 após a fase aguda da doença?”. A partir do acrônimo PICO, foram estabelecidos os termos de busca, que foram utilizados nas bases de dados da Pubmed pela National Libary of Medicine, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (Medline) e Scientific Electronic Library Online (Scielo). RESULTADO: Foram identificados 5.803 artigos, que foram adicionados à plataforma Mendeley®. Após leitura e exclusão a amostra final foi composta de 16 artigos. Verificou-se que dos estudos incluídos, dispneia e fadiga foram as sequelas mais prevalentes, sendo relatados em 9 e 8 artigos respectivamente. Em seguida, as sequelas de anosmia e/ou disgeusia e os distúrbios cognitivos e/ou de memória foram referidos em 7 e 5 estudos respectivamente. Dentre os estudos incluídos nesta revisão, houve uma variação de 1 a 12 meses destas sequelas, assim como a apresentação sintomatológica se deu de forma diferente, mas enquadradas dentro dos sistemas cardiopulmonar, neurológico, musculoesquelético, gastrointestinal e imunológico. CONCLUSÃO: Os sistemas cardiopulmonar e neurológico foram os mais acometidos, assim como houve a prevalência desses sintomas persistentes em indivíduos do sexo feminino, com maior idade, comorbidades pré-existentes, maior gravidade da doença na fase aguda e/ou hospitalização com terapia intensiva. Esses achados são importantes para servir como norte à comunidade científica, de modo que agregue no conhecimento e desenvolvimento de meios de prevenção, assim como métodos de acompanhamento à população acometida. |
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