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Este trabalho trata da inserção do Yoga no universo escolar, com a perspectiva de refletir sobre a relação entre essa ciência milenar e a educação. Objetiva-se discutir e avaliar os benefícios dessa prática na vida da escola, como uma ferramenta inovadora, visando o desenvolvimento humano, cognitivo, afetivo e psicológico do educando. Mas, sobretudo fomentar uma cultura de paz, respeito e cidadania. Este estudo foi elaborado, a partir de uma pesquisa de campo e documental realizada através do Projeto de extensão universitária “Prática Comunitária de Hatha Yoga: integração filosófica do corpo e mente”, ofertado pela UEPB, Campus VI, no município de Monteiro/PB, e que, a partir de um olhar inovador, expandiu-se para uma escola estadual no centro da cidade. O presente estudo se justifica por sua atualidade e relevância, no que diz respeito à questão da violência, que é um problema recorrente e crescente em nossa sociedade, e por consequência, se reflete no ambiente escolar, de modo geral. Partindo desse pressuposto, discutiremos que a problemática da violência, nesse contexto, não é algo recente. E que atualmente, se apresenta de diversas formas no cotidiano e nas relações escolares. Este estudo foi iluminado pelos pensamentos de teóricos sociais como: Brandão (1993), Bourdieu (1992), Foucault (2010), Hannah Arendt (2005-2014), entre outros. Nele, argumenta-se a importância da implantação do Yoga, no ambiente educacional, como uma abordagem interdisciplinar, com o propósito de administrar e amenizar as diversas formas de violência, instituídas nas relações escolares. Nesse sentido, vislumbra-se o Yoga como uma possibilidade de mudança comportamental dos jovens educandos, acerca do âmbito escolar, social e universal. A fim de alcançar uma transformação positiva de conduta e qualidade de vida, que possibilite a construção e reafirmação de valores éticos, morais e pacíficos, que estão tão adormecidos em muitos de nós. Desse modo, consideramos que uma instituição de ensino eficaz é aquela que promove uma “Cultura de Paz”, e dá aos seus educandos condições para que eles possam de fato, desenvolverem habilidades humanas, cognitivas e afetivas necessárias para alcançarem a auto/trans/formação e integração social, partindo essencialmente do despertar para o autoconhecimento. Assim sendo, acreditamos que toda educação deve ser para a vida, mas, para isso o “ato de educar” precisa ser norteado, fundamentalmente por um novo olhar e um novo paradigma de educação, que é a integral e de totalidade no desenvolvimento do ser/educando. Pois assim, poderemos colaborar para a construção de uma nova escola, de uma nova sociedade e um novo mundo mais justo, igualitário e pacífico. |
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