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A presença de compostos farmacêuticos em ambientes aquáticos despertou interesse
na área da pesquisa nos últimos tempos, visto que esses produtos podem atingir o
meio ambiente como compostos parentais ou metabólitos inalterados. Quando eles
são liberados no meio ambiente, são transportados e distribuídos na água, no
sedimento, e até mesmo no solo. No mundo todo tem sido reportado a ocorrência de
substâncias como antibióticos, anti-helmínticos, hormônios, anestésicos,
antilipêmicos, depressivos e antinflamatórios, em efluentes de estações de tratamento
de esgotos (ETE´s), estações de tratamento de águas de abastecimento (ETA´s) e
em outras matrizes ambientais em concentrações na faixa de ng/L. A ivermectina faz
parte de um dos grupos farmacêuticos que compreendem um amplo espectro de
diferentes estruturas e moléculas químicas, denominado anti-helmínticos. Ela é
amplamente utilizada na medicina humana e veterinária, individualmente ou em
combinação. Objetivando contribuir com a melhoria de saúde da população, esta
pesquisa propôs a aplicação e avaliação dos Processos Oxidativos Avançados
(POA’s), usando a fotocatálise homogênea em dois modelos de fotoreatores,
buscando a otimização do processo para a degradação da Ivermectina, haja vista seu
potencial altamente poluidor. Os POA’s envolvem a geração de radicais hidroxilas
(•OH), os quais são altamente oxidantes e destroem as moléculas orgânicas
presentes em águas contaminadas. Com isso, pode-se dizer que os objetivos dessa
pesquisa foram alcançados com êxito, pois, em termos de otimização do processo, foi
possível obter uma taxa de degradação de 78,60% observando a influência do pH e a
concentração de peróxido de hidrogênio (H2O2) estudada. |
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