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As pesquisas que abordam o viés prosódico e expressivo da L2, o qual se concentra nos
aspectos suprassegmentais da língua, ainda é algo pouco explorado. Com base nesta
perspectiva, este trabalho tem como objetivo geral, apresentar a pertinência da abordagem
prosódica e expressiva de língua inglesa no ensino de pronúncia e na aquisição da língua por
falantes brasileiros. Metodologicamente, o nosso trabalho estrutura-se por via de métodos
qualitativo e quantitativo, de modo que foi organizado sob o aporte teórico-metodológico de
Barbosa (2019), Kent (2015), os quais abordam a prosódia e seus aspectos na comunicação;
por Silva Jr (2020), o qual desenvolveu estudos recentes sobre a prosódia de L2 e aspectos
fonético-prosódicos no ensino de inglês como L2, Madureira (2019), Marquezin (2015) e
Meireles (2015) com seus trabalhos sobre expressividade e análise de aspectos perceptivos e
acústicos da dinâmica vocal, Marco (2019), cujos estudos concentram-se em ensinar a
prosódia da comunicação emotiva em L2 e, não menos importante, Santos (2016) que, por sua
vez, realizou estudos que propõem a leitura expressiva como atividade em aulas de inglês.
Além disso, as contribuições de Brasil (1998, 2018), Xavier (2012), Järvinen (2015) e
Andrade (2009), acerca do binômio ensino-aprendizagem da língua inglesa no Brasil,
ajudaram-nos a compreender o ensino de L2 com ênfase nos aspectos orais e pronúncia. Com
base nos resultados obtidos através de análises acústicas e estatísticas, os aprendizes
brasileiros de inglês apresentaram diferenças significativas nos parâmetros prosódicos e
expressivos, ou seja, suas leituras tiveram cargas expressivas menores, se comparadas aos
nativos. Desse modo, concluímos que houve mudanças rítmicas entre as falas dos indivíduos
nativos de L1 e o falante brasileiro de L2. Em linhas gerais, a abordagem expressiva e
prosódica no ensino da pronúncia pode contribuir para o desenvolvimento das habilidades
orais dos falantes brasileiros. |
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