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O presente estudo tem como objetivo principal analisar a mobilidade pendular dos estudantes
do Curso de Geografia da Universidade Estadual da Paraíba e suas implicações no processo
de ensino aprendizagem, bem como as dinâmicas sócioespacias decorrentes desse fenômeno
no âmbito acadêmico e na cidade de Campina Grande. O trabalho foi dividido em etapas,
iniciando-se com o levantamento bibliográfico, aquisição de dados junto ao Departamento de
Geografia e pesquisa in loco. Foi realizado por meio da aplicação de questionários e
entrevistas dirigidas a alunos que migram diariamente. A fim de entender tal processo, se
estudou de forma dialética, fenomenológica, qualitativa-quantitativa os movimentos
pendulares dos estudantes de Geografia (UEPB), turno-noite, turmas de 1° ao 5° ano,
oriundos de diversos municípios paraibanos e até estados circunvizinhos, com objetivos
específicos de esclarecer alguns questionamentos e perguntas evidenciadas ao longo deste
estudo. Tais como: conhecer suas realidades e perspectivas profissionais, entender as causas
que os motivam a permanecerem neste processo migratório; Bem como os conflitos
enfrentados por esses discentes ao longo de cinco (05) anos de curso, as superações, e seus
olhares a respeito do próprio curso e da Universidade como um todo. Verificou-se que os
interesses dos estudantes, bem como suas necessidades e preocupações são relevantes. Se
constatou que tais discentes sentem-se compromissados, se identificam com o curso e a área
de estudo que o mesmo abrange e consideram que a Universidade pode ser caracterizada
como um lugar da construção de vínculos, sentimentos de apego e de amizade, identificam-se
com alguns professores, valorizam a instituição (UEPB) e buscam por um ensino de qualidade
a fim de exerceram uma carreira promissora em meio a um cenário educacional preocupante. |
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