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O presente trabalho aborda um estudo acústico experimental que analisa características presentes na oralidade de falantes de língua inglesa, de origem norte-americana, reproduzindo língua portuguesa (doravante PB) como L2, por meio de leituras gravadas. Este estudo comparativo tem como objetivo responder à hipótese de que a língua materna influencia na produção da língua estrangeira, no que se refere, especialmente, aos fatores prosódicos e entoacionais do discurso. Ademais, nesta pesquisa utilizamos como referência, estudos que corroboram com nossos métodos e investigações, como: SILVA JR & BARBOSA (2019), SILVA JR (2018), JARVINEN, K. LAUKKANEN (2015) e VOLIN (2017) e, também utilizamos as reflexões acerca da fala em SILVA (2019) e KENT & READ (2015) para a elaboração deste estudo. Apontamos nesta análise, a intervenção da prosódia e de fatores melódicos nos enunciados como influenciadores de sentido. Após analisarmos os dados gerados pelos falantes nativos de língua inglesa, mediante leitura da fábula “O Leão e o Ratinho” de Esopo (2002) tanto em PB-L1-L2 quanto em inglês-L1, sob uma perspectiva fonético-acústica, realizamos a segmentação dos áudios com auxílio do Praat (2001) e do script para Praat: VVUnitAligner (SILVA Jr, 2022). Utilizamos o método de análise de variância estatístico-probabilística, ANOVA, que gerou os resultados capazes de comprovar que inglês-L1 influencia na fala de norte-americanos quando produzem enunciados em PB-L2. |
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