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Recentemente, cresce o interesse no cultivo do algodão de fibra colorida na região Nordeste do Brasil pela agricultura familiar, tanto em manejo convencional quanto orgânico, em que a produção está se intensificando na Paraíba, quase quatro décadas depois de dizimada pela praga do bicudo. Objetivou-se, com a presente pesquisa, estudar os efeitos da aplicação de quantidades de esterco bovino e doses de biofertilizante na produção e fisiologia do algodoeiro herbáceo colorido variedade BRS Rubi, nas condições semiáridas do município de Catolé do Rocha-PB. A pesquisa foi conduzida no CCHA da UEPB, Campus-IV, Catolé do Rocha/PB. O delineamento experimental adotado na pesquisa foi o de blocos casualizados, com 25 tratamentos, no esquema fatorial 5x5 (esterco versus biofertilizante), com quatro repetições, totalizando 100 parcelas experimentais, com 3 plantas/parcela, perfazendo 300 plantas experimentais. Foram estudados os efeitos de 5 quantidades de esterco bovino curtido (Q1 = 0; Q2 = 1, Q3 = 2; Q4 = 3 e Q5 = 4 kg/metro linear de sulco) e de 5 doses de biofertilizante (D1= 0; D2 = 200; D3 = 400; D4 = 600 e D5 = 800 mL/20 litros de água) na produção do algodoeiro herbáceo colorido, variedade Rubi. O semeio foi feito por plantio direto, no espaçamento de 1,00 m x 0,5 m, colocando-se 3 a 4 sementes por cova. As variáveis analisadas foram: número de botões florais por planta (NBFP), número de capulhos por planta (NCP), produção por planta (PP), produtividade (P), fotossíntese líquida (FL), transpiração (T) e concentração relativa de água (CRA). As variáveis de produção do algodão colorido aumentaram até limites máximos com aplicação de biofertilizantes e esterco bovino. As variáveis de fisiologia aumentaram com o incremento das doses de biofertilizante e esterco bovino até limites ótimos. O fornecimento de nutrientes do algodoeiro colorido BRS Rubi pode ser realizado pela adubação orgânica utilizando biofertilizantes e esterco bovino em substituição aos fertilizantes industriais. |
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