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Antigamente, por se constituir como uma importante modalidade de
manutenção da memória coletiva, a literatura, que se realizava essencialmente
através da Tradição Oral, foi se modificando até resultar no que temos na
Contemporaneidade um leque extremamente rico de textos, de extensões as
mais variadas, e de épocas, espaços e pensamentos diferentes. Compreender,
contudo, que a riqueza de textos literários não garante em si uma formação
leitora que funcione de fato e que tenha um significado real é a perspectiva que
deve ser considerada pelos docentes, independente, da área na qual atue.
Nesse sentido, é interessante ter como finalidade a formação leitora, desde a
mais tenra idade e desde as séries iniciais da escola, a fim de que, no percurso
de contato com a literatura e a leitura literária, o aluno se torne um leitor real,
que consiga associar, interpretar, compreender, criticar e fruir. Nesse sentido, o
objetivo principal deste trabalho é refletir sobre a influência da literatura
infantojuvenil na formação de leitores no 6º ano do Ensino Fundamental,
período educacional no qual os estudantes fazem correlações entre o texto e o
mundo que ele representa e é representado por ele. Quanto à abordagem, este
trabalho se configura como uma pesquisa qualitativa, pois está direcionada à
apreensão de um universo de significados e valores que não podem ser
codificados e quantificados, como os trabalhos com as ciências exatas e da
natureza, por exemplo (MYNAIO, 2001). Quanto à natureza e aos
procedimentos, é uma pesquisa básica (que visa gerar novos conhecimentos) e
bibliográfica, aportada nos estudos de Cadermatori (2006), Pinheiro (2003),
Piaget (1972), Zilberman (2014), dentre outros. Acreditamos que o contato com
a leitura literária possibilita grandes conquistas na série em questão, pois,
quando bem apresentada, pode ser veículo de formação humanizadora em
suas diversas esferas, seja a política, social, histórica e pessoal. |
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