Resumo:
O objetivo deste trabalho é apresentar a representação do preconceito racial no final
do século XIX e a importância de diversos movimentos abolicionistas a partir de uma
reflexão sobre a narrativa cinematográfica O Sol é para Todos, de 1962, um filme
norte-americano com a direção de Robert Mulligan, roteiro de Horton Foote, do
gênero drama, baseado no livro da escritora Harper Lee que lhe é homônimo. O
filme apresenta o preconceito presente na época de 1930, momento em que o país
passava por uma grande depressão que teve fim com a segunda guerra mundial.
Por meio da história da família Fich, analisaremos a representação do preconceito
racial da sociedade norte-americana a partir da perseguição sofrida pela família e o
réu, Tom Robinson. Para o desenvolvimento desta pesquisa qualitativa, de cunho
bibliográfico e documental, utilizamos as contribuições de Ferreira (2009), Feitosa e
Siqueira (2014), Kirchberger (1991) e Santana (2017), entre outros. Os resultados
aos quais chegamos, apontam para o fato de o preconceito e discriminação raciais
serem práticas utilizadas para subjugar pessoas, as quais resultam na sonegação
dos direitos das pessoas perseguidas. Para tanto, é necessário que essas práticas
sejam combatidas veementemente.
Descrição:
LOURENÇO, M. da L. E. do. N. O sol nem sempre é para todos: preconceito e segregação racial na trama cinematográfica. 2022. 22f. trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Letras) - Universidade Estadual da Paraíba, Guarabira, 2022.