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Se apropriar de fatores que tende ao hábito como fundamento para as ações humanas,
negligenciando a autonomia do sujeito, seria o mesmo que inviabilizar sua capacidade de
autocriação. A partir desse pressuposto fazemos uma análise de dois momentos essenciais
privilegiados na obra Sobre a Pedagogia, em que ambos precisam se constituírem para
evidenciar a centralidade da proposta Kantiana, que seria o de fazer suscitar o homem
moral. A primeira etapa, confere um breve estudo da educação física, enquanto estágio
anterior para o desenvolvimento integral do educando. Contanto, em uma segunda
perspectiva, o indivíduo deve ser instruído para viver em liberdade, nessa ocasião a
educação sobrevêm como uma forma de realização contribuindo para que a criança em sua
fase adulta possa agir de acordo com a lei moral, e assim, prover-se de autonomia. Portanto,
uma formação mecânica inibe a curiosidade, a criticidade e a autoconstrução, obscurecendo
todas as expectativas de uma educação prática, a qual é motivo principal de investigação
desse artigo. Para tanto, o método bibliográfico de pesquisa está fundamentado, não
apenas na obra referenciada, mas teve a colaboração de alguns escritos do próprio filósofo
e de analistas que versam comentários sobre seus trabalhos, tornando-se um fator
preponderante para que houvesse a execução do presente texto. Apesar de Kant ter
composto uma parte significante das principais produções intelectuais de sua época, pouco
se dedicou em trazer à tona uma abordagem mais ampla que vise orientar a educação. |
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