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A lombalgia crônica, um dos mais difundidos problemas de saúde pública enfrentados, possui etiologia
multifatorial que envolve interação significativa de fatores biológicos, sociodemográficos e
comportamentais, caracterizando a diversidade de indivíduos com essa queixa. O modelo biomédico,
sempre tende a correlacionar o dano tecidual ao nível de dor, porém não é capaz de explicar situações
em que o dano tecidual não está mais presente. Reconceituar a experiência de dor tem sido de grande
significância e impacto sobre o tratamento desta e tem-se mostrado como uma proposta promissora,
evidenciando-se que é possível diminuir o foco no dano anatômico, reduzir a cinesiofobia e melhorar a
qualidade de vida dos indivíduos com dor lombar crônica. Assim sendo, o objetivo deste estudo foi
analisar a literatura disponível acerca dos efeitos da educação em dor associada ao exercício terapêutico
em pacientes com lombalgia crônica inespecífica. Foram pesquisados artigos publicados entre 2012-
2022 nas bases de dados MEDLINE, Scielo, LILACS, Plataforma PEDro e PubMed. Os dados extraídos
foram armazenados no Microsoft Excel, sendo realizada avaliação da qualidade metodológica através
da escala de evidência de Oxford. Identificaram-se, no total, 1.171 artigos. A exclusão dos artigos
aconteceu seguindo os critérios estabelecidos, sendo a amostra final desta revisão integrativa constituída
por 8 (oito) artigos, que demonstraram resultados satisfatórios na percepção e melhora na dor dos
pacientes com Dor Lombar Crônica Inespecífica (DLCI), comparados a fisioterapia convencional. Com
isso, é possível sugerir que a PNE associado ao exercício terapêutico é eficaz para melhora da
funcionalidade física, dor, e cinesiofobia em indivíduos com DLCI. |
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