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O presente trabalho busca discutir a violência política sofrida por Manuela D’Ávila nas eleições presidenciais de 2018. Assim, buscamos sistematizar, expor e refletir criticamente a respeito da relação da mulher no âmbito público e privado, problemática latente que dificulta a construção de relações igualitárias entre homens e mulheres e que, desse modo, delimita uma atuação restrita das mulheres na política. O motivo que justificou essa pesquisa foi que, ao perceber que o espaço político é um espaço muito masculinizado e de baixa participação por parte das mulheres, e, por causa disso, ser um espaço hostil para atuação feminina, nos pareceu pertinente explanar/sistematizar essas violências, tentar desvendá-la e refletir sobre os possíveis dessa realidade brasileira. Desse modo, analisaremos as postagens da vice candidata à presidência Manuela D’Ávila no período eleitoral em que sua filha se faz presente, que compreende os meses de agosto e outubro de 2018 e as respostas negativas lá deixadas por parte dos internautas nessas postagens. As análises desse corpus foram realizadas sob a perspectiva da Análise Crítica do Discurso do Teórico Fairclouch (2016), no que se refere as três dimensões, o texto, a prática discursiva e a prática social que cada comentário produz e reproduz e que se configura como acenos para uma possível violência política. De modo, quê, concluímos que Manuela D’Ávila sofreu violência psicológica, moral, sexual e simbólica por meio dos comentários destinados a mesma e a sua filha. |
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